Poder engolir o enxaguante bucal é a proposta de um grupo de pesquisadores da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto (SP). Eles desenvolveram um enxaguante bucal à base de chá verde.
Na composição do antisséptico, que já foi patenteado, concentra catequina epigalocatequina-3-galato (ECGC), uma das substâncias da planta Camellia sinensis, cujo chá já é conhecido por diferentes benefícios à saúde e importante aliado da perda de peso. A expectativa é de que o produto chegue aos consumidores em seis meses.
Na pesquisa, o componente também se mostrou benéfico para os dentes, com potencial de reduzir a placa bacteriana e, consequentemente, prevenir cáries e gengivites.
A substância que não foi colocada no enxaguante é o digluconato de clorexidina, encontrado nos produtos convencionais e cujo uso prolongado pode causar problemas como erosão, descoloração dos dentes e perda da sensibilidade oral.